VOLUNTARIADO

(Ditado por Bezerra de Menezes Cavalcanti – ao médium Ivânio Lima Martins em 20 de junho de 2006)

Muitos de vocês devem conhecer ou pelo menos ter ouvido falar em muitas pessoas que já fizeram cirurgias espirituais ou qualquer coisa deste tipo e não se curaram, enquanto outras ficaram completamente curadas, eu pelo menos conheço muitas; e devem, naturalmente, se perguntar por quê? Não podemos esquecer que o fato de a pessoa se curar ou não se deve ao merecimento que cada um tem, a fé que cada um leva consigo e não podemos nos esquecer também do resgate de cada um. Isso não quer dizer que desta forma não há esperança, muito pelo contrário, devemos lutar para preservar nossa saúde e nossa vida a todo custo. Isso significa nos amar e amar a Deus.

Entra aqui a triste realidade daquelas pessoas que cobram por “benefícios espirituais”. É muito importante que, todos fiquem alertas e conscientes para não serem enganados por charlatões, desde um passe até uma cirurgia espiritual, não se deve cobrar por nada, pois caridade não se cobra nem se paga. Disse Jesus aos seus discípulos: “Dai de graça o que de graça recebestes”. Por esse preceito estabelece: “Não se deve cobrar por aquilo que nada se pagou...” Esse dom lhe foi dado gratuitamente por Deus, para alívio dos que sofrem e para ajudar a propagação da fé. No capítulo 26 do Evangelho Segundo o Espiritismo, encontra-se a seguinte afirmação: “Ele lhes diz que não o transformam em objeto de comércio e especulação, nem em meio de vida.”

Quanto às PRECES PAGAS, disse ainda Jesus: “Não façais que as vossas preces sejam pagas, não façais como os escribas que a pretexto de longas preces, apossam-se de fortunas”. A prece é um ato de caridade, um impulso do coração, fazer pagar aquelas que dirigimos a Deus pelos outros, é nos transformarmos em intermediários assalariados.

Ora, das duas, uma: Deus mede ou não mede a sua graça pelo número de palavras? E, se forem necessárias muitas, como dizer apenas algumas, ou quase nada, por aquele que não pode pagar? Isso é uma falta de caridade! Se uma palavra é suficiente, as demais são inúteis! Então, como cobrá-las? É uma prevaricação...! – As preces pagas têm ainda outro inconveniente: é que aquele que as compra se julga dispensado de orar por si mesmo, pois se considera livre dessa obrigação, desde que deu seu dinheiro.

Os Espíritos Trabalhadores da Seara de Jesus que labutam nesta Casa Mediúnica têm a plena consciência de que não devem mudar de maneira alguma o tratamento medicinal convencional, agindo apenas como colaboradores ou intermediários entre o visível e o invisível e mais, sabem que não podem e não devem estimular os médiuns à cobrança por benefícios espirituais, muito menos prometer milagres. Afinal, antes de qualquer coisa, o milagre depende 100% (cem por cento) do merecimento e da permissão Divina.

A Sociedade Espírita Resgate dos Filhos de Órion dá “assistência espiritual”, alívio e forças para suportar os problemas e as doenças e o ajudará a entender a causa dos problemas, pois somente a calma, a fé racional, a alegria e o otimismo podem ajudar a pessoa, tornando-o um facilitador da intervenção dos Espíritos. E, para completar, no trecho Vendilhões Expulsos do Templo, tenho a dizer: “Deus não vende a sua benção, nem o seu perdão, nem a entrada no Reino dos Céus. O homem não tem, portanto, o direito de cobrar nada disso.”

A SERFO – Sociedade Espírita Resgate dos Filhos de Órion, estabelecida nesta cidade, sito rua Marechal Floriano, 408 – Fundos do colégio La Salle e seu Espiritismo Moderno acolhem, calorosamente, o trabalho de todos os Amigos Benfeitores Espirituais, médiuns trabalhadores e público assistido, que queiram praticar a máxima da Casa Mediúnica que afirma: “FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO!”